Resumo Livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel
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O Príncipe foi escrito por Maquiavel como um manual prático para governar (embora alguns estudiosos argumentem que o livro foi concebido como uma sátira e essencialmente um guia sobre como não governar).
A dedicação da obra a Lorenzo de’ Medici, o governante de Florença, demonstra esta intenção desde o início. O Príncipe não é excessivamente teórico ou esotérico; sua prosa é simples, e sua lógica é simples.
A intenção de Maquiavel de dar conselhos realistas e fáceis de entender se reflete nestas características.
Descrição por capítulo do Livro O Príncipe
O escopo do livro é descrito nos dois primeiros capítulos. Os regimes autocráticos, não republicanos, são de importância para o Príncipe.
O primeiro capítulo estabelece uma estrutura para o resto do livro, definindo os vários tipos de principados e príncipes. O capítulo III explica como administrar os principados compostos, que são aqueles recentemente fundados ou anexados de outro poder, e para os quais o príncipe não está familiarizado com o povo que ele governa.
Além disso, o Capítulo III resume as principais preocupações do livro – política de poder, artesanato e boa vontade pública.
O centro do trabalho são os Capítulos IV a XIV. Maquiavel fornece orientações práticas sobre uma ampla gama de tópicos, incluindo:
- os benefícios e desvantagens de vários caminhos para o poder,
- adquirir e manter novos estados,
- lidar com a insurgência interna,
- como formar alianças
- como manter um exército forte.
As opiniões de Maquiavel sobre livre arbítrio, natureza humana e ética estão implícitas nestes capítulos, embora não surjam abertamente como temas de discussão até mais tarde.
Os atributos do príncipe são a ênfase dos Capítulos XV a XXIII. Em geral, a crença subjacente a Maquiavel de que as elevadas aspirações se traduzem em desastrosas aspirações governamentais orienta esta discussão.
Isto é particularmente verdadeiro quando se trata de virtude pessoal. Enquanto certas virtudes são admiráveis em e de si mesmas, um governante agindo de acordo com a virtude é frequentemente destrutivo para o Estado.
Da mesma forma, embora certos vícios sejam desaprovados, às vezes eles são necessários para o bem do Estado. Esta linha de lógica é combinada por Maquiavel com outra: a idéia de que ganhar a boa vontade da população é a melhor maneira de manter o poder.
Conclusão
As partes finais do Príncipe conectam o romance a um contexto histórico específico: a divisão da Itália. Maquiavel apresenta sua descrição e explicação dos fracassos dos governantes italianos do passado, concluindo com um apelo apaixonado aos futuros governantes da nação.
Somente Lorenzo de’ Medici, a quem o livro é dedicado, acredita que Maquiavelli, pode restaurar a honra e a glória da Itália.
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