A Arte da Guerra – Sun Tzu
Apesar do livro A Arte da Guerra ter sido escrito há mais de 2.500 anos, as estratégias contidas nele continuam sendo muito atuais e suas aplicações não ficam restritas ao campo de batalha, podendo serem implementadas no comércio, nas relações profissionais e pessoais.
A história do livro remonta uma época na qual as batalhas deixaram de ocorrer pelo cunho ritualístico, e começaram a serem travadas por territórios/ interesses. Por conta disso, o General Sun Tzu criou 13 táticas que revolucionaram a estratégia de combate, posteriormente essas mesmas reflexões foram usadas no comércio e ainda continuam sendo.
Confira abaixo as 13 táticas desenvolvidas por Sun Tzu, e como elas revolucionaram o conceito de estratégia:
Criando Metas
A primeira tática mostra a importância do know-how, pois um General, empresário e gerente precisam saber planejar suas ações antes de realizá-las.
O know-how descrito em a arte da guerra é divido em 5 partes por Sun Tzu:
- Terra: distâncias e irregularidades no terreno podem influenciar o delineamento do combate;
- Lei Moral: é preciso conhecer a lealdade da população e do exército. Até onde eles iriam pelo seu General?
- Céu: entender como mudanças naturais podem modificar a batalha;
- Método e Disciplina: para que um exército vença a Guerra, é necessário ter uma excelente organização e meios que possibilitem sua integridade durante a batalha;
- Comandante: todo exército precisa de um General para vencer uma batalha, e algumas qualidades desse líder são fundamentais: rigor, sabedoria, coragem, sinceridade e benevolência.
A partir das informações acima, é possível analisar as qualidades e defeitos do seu exército, possibilitando traçar as melhores estratégias para vencer a batalha.
Em Combate
É fundamental entender que na Guerra, além de haver prejuízos Humanos, teremos também prejuízos econômicos. Planejar de forma eficiente as ações no campo de batalha e os gastos é crucial, uma vez que longos conflitos tendem a consumir mais recursos.
Estratégia Ofensiva
Saber atacar os “pontos fracos” do inimigo é uma característica essencial de um líder, porque permite encurtar a duração da batalha e diminuir os gastos. Um exemplo é derrotar o inimigo nos primeiros confrontos, assim diminuindo sua autoestima.
Disposições
Ao decorrer de uma batalha, o exército sobre seu comando não pode cometer erros, uma vez que isso é uma oportunidade para o inimigo explorar essa fraqueza. Contudo, o seu exército precisa sempre estar atento aos erros do inimigo, uma vez que atacar nesses “pontos fracos”, pode mudar o curso da Guerra. Cada movimento deve ser cuidadosamente planejado, no intuito de evitar o fracasso ou prejuízos.
Energia
Neste capítulo da arte da guerra, Sun Tzu nos mostra que um líder precisa saber o momento certo de atacar diretamente ou indiretamente seus inimigos. Através desses mecanismos, o General consegue aplicá-los ao longo da batalha, possibilitando uma infinidade de combinações possíveis.
Fraquezas e Forças
Conhecer os pontos fracos e fortes de seu inimigo é indispensável, pois possibilita que os planos sejam realizados com uma maior precisão e que ações mais efetivas sejam tomadas no calor da batalha.
Uma outra questão importante é conhecer os pontos fortes e fracos do exército sob seu comando, e sempre tentar corrigir as falhas e aprimorar as qualidades.
Manobras
Compreender como realizar uma comunicação efetiva entre a cadeia hierárquica é uma “chave mestra” para vencer a Guerra, uma vez que permite os superiores ficarem sabendo de quais são as necessidades da sua tropa (comida, munição, equipamentos, etc.).
Além disso, conhecer o número de soldados e as rotas as quais seu exército terá de atravessar é fundamental, pois permite uma otimização nas mudanças estratégicas ao longo das batalhas.
As nove variáveis
Ao longo de uma Guerra podem ocorrer contratempos, e um líder deve ser capaz de contornar esses problemas da melhor forma possível. Saber estudar e moldar as ações de acordo com as circunstâncias é essencial, e jamais “agir por impulso”, sem um planejamento prévio.
Movimentações
Um General necessita conhecer muito bem seu exército, compreender os sinais que sua tropa está dando, como por exemplo: identificar quando os homens estão com medo, com um cansaço extremo, com ansiedades. E como um líder, é dever dele estar alerta de como/quando corrigir esses problemas.
Terreno
Segundo a arte da guerra, saber “onde está pisando” é crucial em uma batalha, tanto nas reuniões de planejamento, quanto no campo real de batalha. Porque entrar em Guerra, sem conhecer seu inimigo ou a geografia da região, é estar fadado ao fracasso.
As nove variáveis do terreno
Sun Tzu estabelece nove situações que podem acontecer numa batalha e quais as operações que devem ser executadas pelo General, a fim de resolver os dilemas. Assim como foi dito no capítulo “Manobras”, a situação deve ser analisada pelo General para que seja formulado a resposta mais apropriada possível; evidenciando novamente a importante tarefa do líder na tomada de decisões.
Ataques utilizando o fogo
Durante a época na qual o livro foi escrito, a arma suprema no campo de batalha era o fogo. Para utilizar essa arma era preciso muito cuidado, pois dependia de muitos fatores: direção do vento, tempo de queima, quantidade de combustível para certa área, etc.
Aplicando esse conceito atualmente, temos que um líder precisa conhecer sua “arma suprema” e quando utilizá-la da melhor forma possível, com o objetivo de diminuir perdas e garantir a vitória.
Uso de agentes secretos
Informações e características do inimigo/campo de batalha são “chaves mestras” para uma vitória. Pois com esses conhecimentos, há uma vantagem estratégica em relação ao inimigo.
Todavia, para que essas informações cheguem até o Líder, é preciso o uso de espiões; os quais conhecem as táticas e as fraquezas do inimigo.
Como aplicar os ensinamentos de Sun Tzu no dia-a-dia?
Apesar do livro ter sido escrito há 2.500 anos e ter um enfoque militar, vamos te mostrar que suas ideologias ainda são adequadas a nossa realidade. Ao longo do resumo, citamos diversas vezes a palavra “General”, e essa palavra pode ser transformada para o mundo dos negócios atualmente como: “Líder”, “CEO”,” Diretor” ou ainda “Gerente”.
Durante o livro “A Arte da Guerra”, Sun Tzu ressalta a importância do papel do Líder em uma batalha, desde na tomada de decisões até a responsabilidade de conhecer sua tropa. Essas regras ainda são aplicadas no mundo dos negócios, podemos fazer a seguinte analogia: um Gerente é responsável pela execução de projetos (encarregado pela implementação ou fracasso da iniciativa, tomada de decisões ao longo do desenvolvimento, etc) e também pela integridade de sua equipe.
Podemos citar mais algumas lições que tiramos do livro de Sun Tzu:
- Saiba qual é a sua “arma suprema” e conheça as melhores situações para usá-la;
- Estude o sobre o mercado o qual você pretende investir e quais serão os caminhos que deverão ser seguidos, aspirando aumentar os lucros;
- Tenha total controle sobre sua empresa, produtos, funcionários, e principalmente, dos seus concorrentes;
- Calcule cada passo a ser dado, não deixe o “impulso” tomar conta e pense estrategicamente;
- Adaptar-se a mudanças é um papel essencial para um Líder, descubra fraquezas do inimigo(concorrente) e ataque seus pontos fracos.
Estes foram apenas algumas dicas que a Labone separou para você, caso queira ler o livro na íntegra, é só clicar na imagem abaixo:
A “Arte da Guerra” de Sun Tzu foi um livro que revolucionou a ideia e uso da palavra “estratégia” há mais de 2.500 anos. Seus ensinamentos são baseados na Guerra, contudo, as orientações utilizadas no livro ainda podem ser aplicadas no mundo dos negócios na atualidade.
Com esse resumo, selecionamos as principais ideias de Sun Tzu e mostramos como elas podem ser aplicadas no seu dia-a-dia.
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